Polícia
Publicado em 28/05/2025, às 15h12 Redação
A Polícia Federal (PF) prendeu cinco pessoas nesta quarta-feira (28). Eles são suspeitos de integrar uma organização criminosa que operava como uma espécie de “agência de extermínio”, com atuação voltada à execução de autoridades públicas mediante pagamento.
De acordo com as investigações, o grupo autodenominado “Comando C4”, sigla para Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos, oferecia serviços de monitoramento e assassinato. Eles cobravam o valor de R$ 250 mil para executar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Já para senadores, o valor era de R$ 150 mil. Para deputados, o valor cobrado era de R$ 100 mil.
Leia também:
PF vai vigiar redes sociais de Eduardo Bolsonaro
Operação da PF investiga extração e comercialização ilegal de minério no RN
A execução da operação foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF, e decorre de uma apuração sigilosa da PF sobre a venda de sentenças judiciais envolvendo servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Mais sobre o grupo:
A quadrilha foi descoberta a partir de um desdobramento do inquérito citado anteriormente. O grupo é composto por civis e também por militares da ativa e da reserva. A PF apura conexões entre esses membros e possíveis financiadores ou mandantes dos crimes.
Classificação Indicativa: Livre