Polícia

Audiência de custódia não libera PM preso por matar administradora em Natal

Bárbara Kelly Araújo Nascimento tinha 34 anos - Reprodução/Redes Sociais
Administradora Bárbara Kelly Araújo Nascimento, de 34 anos, foi morta no dia 12 deste mês durante uma ação policial na comunidade Passo da Pátria  |   BNews Natal - Divulgação Bárbara Kelly Araújo Nascimento tinha 34 anos - Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 30/04/2025, às 15h40   Redação



O subtenente da Polícia Militar preso na manhã desta quarta-feira (30), apontado como autor de um disparo de fuzil que matou a administradora Bárbara Kelly Araújo Nascimento, durante uma ação policial ocorrida na comunidade Passo da Pátria, na zona leste de Natal, vai continuar à disposição da Justiça. O PM passou por audiência de custódia nesta tarde, e o juiz decidiu por manter o policial preso.

A ação policial, que inicialmente se deu de forma regular, aconteceu no dia 12 deste mês. Consistia em uma incursão realizada por quatro agentes da Polícia Militar. Contudo, segundo a investigação da DHPP, durante o andamento da operação ficou constatado e excesso injustificado por parte de um dos agentes, que efetuou disparos de fuzil em via pública, sem qualquer respaldo legal ou indício de confronto armado.

As investigações da DHPP, baseadas em extenso conjunto probatório, incluindo oitivas de testemunhas, laudos periciais e imagens de câmeras de vigilância, permitiram a individualização das condutas dos envolvidos. Assim, foi possível concluir que não houve confronto real no momento da ação, e que os indivíduos que corriam pela via pública não portavam armas. O disparo que vitimou Bárbara Kelly foi efetuado de forma indevida pelo policial agora preso.

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A investigação criminal da DHPP prossegue com o objetivo de apurar outras eventuais responsabilidades. Importante ressaltar que a Polícia Militar também prossegue com o Inquérito Policial Mlitar já instaurado, que apura a conduta dos demais policiais envolvidos na ocorrência.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) reafirmou seu compromisso com a transparência, legalidade e apuração rigorosa de qualquer violação aos direitos humanos, especialmente em ações que envolvam agentes públicos do Estado do Rio Grande do Norte.

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