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A produção industrial do Rio Grande do Norte avançou 3,3% em agosto de 2025
em comparação com o mesmo mês do ano passado, primeiro desempenho positivo do ano após sete meses de quedas. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional divulgada (10) nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado foi influenciado pela desaceleração da queda da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que variou -6,4% em agosto deste ano, em relação a agosto passado.
Ao longo do ano, o segmento vinha sofrendo perdas profundas, chegando a -34,4% em julho, e -38,7% em fevereiro, quando registrou seu pior resultado de 2025.
Entre os segmentos que mais contribuíram para o avanço da indústria potiguar, destaque para a confecção de artigos do vestuário e acessórios, que cresceu 54,3% em comparação a agosto de 2024 — o melhor desempenho do setor no ano.
As indústrias extrativistas também tiveram resultado positivo, com alta de 32,6%. Esses bons resultados ajudaram a compensar o recuo de 1% na fabricação de produtos alimentícios no mesmo período.
No acumulado do ano, todos os segmentos industriais apresentaram crescimento, exceto o de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, que segue em queda de 26,2%. Já as indústrias extrativistas avançaram 16,7%, a confecção de vestuário e acessórios subiu 19%, e a fabricação de produtos alimentícios aumentou 5% — resultado menor que o de julho, mas ainda positivo.
Na análise dos últimos 12 meses, o crescimento também foi observado em diferentes ramos: 12,3% nas indústrias extrativistas, 7,2% na produção de alimentos e 3,2% na confecção de vestuário e acessórios. O único desempenho negativo permaneceu no setor de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, com retração de 20%.
A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Divulgação Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação.
Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.
A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional (PIM-PF), realizada pelo IBGE desde a década de 1970, acompanha o comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação em 17 unidades da federação e na Região Nordeste.
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