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Indústria potiguar tem primeiro resultado positivo do ano em agosto

Indústria potiguar tem primeiro resultado positivo do ano em agosto
Após sete meses de quedas, Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional mostra variação positiva de 3,3% na atividade industrial do Rio Grande do Norte  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução: Freepik
BNews Natal Redação

por BNews Natal Redação

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Publicado em 11/10/2025, às 15h12



A produção industrial do Rio Grande do Norte avançou 3,3% em agosto de 2025
em comparação com o mesmo mês do ano passado, primeiro desempenho positivo do ano após sete meses de quedas. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional divulgada (10) nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi influenciado pela desaceleração da queda da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que variou -6,4% em agosto deste ano, em relação a agosto passado.

Ao longo do ano, o segmento vinha sofrendo perdas profundas, chegando a -34,4% em julho, e -38,7% em fevereiro, quando registrou seu pior resultado de 2025.

Entre os segmentos que mais contribuíram para o avanço da indústria potiguar, destaque para a confecção de artigos do vestuário e acessórios, que cresceu 54,3% em comparação a agosto de 2024 — o melhor desempenho do setor no ano.

As indústrias extrativistas também tiveram resultado positivo, com alta de 32,6%. Esses bons resultados ajudaram a compensar o recuo de 1% na fabricação de produtos alimentícios no mesmo período.

Crescimento acumulado

No acumulado do ano, todos os segmentos industriais apresentaram crescimento, exceto o de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, que segue em queda de 26,2%. Já as indústrias extrativistas avançaram 16,7%, a confecção de vestuário e acessórios subiu 19%, e a fabricação de produtos alimentícios aumentou 5% — resultado menor que o de julho, mas ainda positivo.

Na análise dos últimos 12 meses, o crescimento também foi observado em diferentes ramos: 12,3% nas indústrias extrativistas, 7,2% na produção de alimentos e 3,2% na confecção de vestuário e acessórios. O único desempenho negativo permaneceu no setor de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, com retração de 20%.

Sobre a pesquisa

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Divulgação Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação.

Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional (PIM-PF), realizada pelo IBGE desde a década de 1970, acompanha o comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação em 17 unidades da federação e na Região Nordeste.

Classificação Indicativa: Livre

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