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por José Nilton Jr.
Publicado em 13/08/2025, às 13h22
De acordo com o Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), foi registrada uma elevação nos preços de combustíveis na capital potiguar em agosto, se comparado com o mês anterior.
A pesquisa foi realizada na última terça-feira (12), em 87 postos espalhados pelas quatro regiões de Natal, e demonstrou o aumento.
De acordo com o levantamento, todos os combustíveis apresentaram alta neste mês de agosto. O destaque fica com a gasolina comum, que registrou um aumento de 3,23%, passando de R$ 6,10 para R$ 6,30.
Já em relação a gasolina aditivada, foi observado um aumento de 3,13%, subindo de R$ 6,15 para R$ 6,34.
Também foi registrada alta no valor do diesel comum, que aumentou 1,78%, alcançando R$ 6,16. O diesel S-10 teve reajuste de 1,27%, chegando a R$ 6,17.
Já o etanol subiu 3,20%, indo R$ 4,98 para R$ 5,14. Segundo os números da pesquisa, o gás natural veicular (GNV) foi reajustado em 1,52%, chegando a R$ 5,21.
Os números apresentados mostram que 77% dos postos mudaram o preço da gasolina comum e 72% reajustaram o etanol. Em relação ao diesel S-10, 38% dos estabelecimentos aumentaram o valor.
Entre as regiões, Oeste e Leste tiveram o menor preço médio da gasolina comum, que ficou em R$ 6,18. Na sequência aparace a região Sul, com R$ 6,36.
O valor mais alto foi registrado na região Norte, onde o litro chega a R$ 6,44. O etanol mais barato foi registrado na região Oeste, marcando R$ 5,03. Em relação ao diesel S-10, este foi encontrado com o preço mais baixo na região Leste (R$ 6,08).
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Entretanto, mesmo registrando aumentos, a região Oeste segue como a mais vantajosa para os motoristas. Lá, eles encontram preços mínimos de R$ 4,89 para o etanol, R$ 5,59 para a gasolina comum e R$ 5,59 para o diesel comum.
De acordo com o Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, os aumentos nos preços são reflexos de fatores como: elevação do custo do etanol anidro, que compõe 30% da gasolina vendida no país; a entressafra da cana-de-açúcar; a variação nos preços das usinas; e os custos logísticos e ajustes nas margens de lucro no mercado local.
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