Negócios
Publicado em 03/07/2025, às 13h16 Júnior Teixeira
De acordo com dados do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal), a cesta básica registrou um aumento de 0,45% em junho na capital potiguar. Com essa elevação, o preço médio chegou a R$ 455,03 reais.
Em relação ao mês de maio, o acréscimo registrado foi de R$ 2,05 reais.
O levantamento foi executado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal. A equipe acompanha a cada mês 40 itens distribuídos entre mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza. A pesquisa foi realizada em 26 estabelecimentos das quatro regiões de Natal.
Aumentos por categoria
Todos os grupos de produtos registraram alta em junho:
Higiene e limpeza: +1,50%; hortifrúti: +0,50%; açougue: +0,44%; e mercearia: +0,11%.
De todos os 40 itens analisados, 25 apresentaram elevação nos preços. Entre os destaques estão:
Feijão-carioca (kg): +4,90%; Macarrão espaguete (500g): +2,46%; e Café (250g): +1,79%.
Em relação aos produtos de açouge, os que registraram aumentam foram: carne de segunda (kg): +2,31%; filé de merluza (kg): +3,63%; e carne de primeira (alcatra kg): +1,17%.
Já se tratando dos produtos englobados em hortifrúti, os preços mais elevados foram os de: banana pacovã (kg): +3,72%; chuchu (kg): +3,04%; e tomate comum (kg): +1,16%.
LEIA TAMBÉM
Jantar romântico com risco? Procon flagra produtos vencidos em hotéis e restaurantes
Por fim, no quesito higiene e limpeza, os produtos que registraram alta foram: sabão em barra (200g): +2,19%; creme dental (90g): +1,78%; e sabonete (85g): +1,75%.
Balanço semestral
Em relação ao primeiro semestre deste ano, a alta foi de 5,48%, com pico em abril (R$ 454,21). No mês de maio, houve uma queda de 0,93%.
Já em junho, a variação semanal dos preços indicou oscilações:
1ª semana: R$ 457,29
2ª semana: R$ 454,68
3ª semana: R$ 458,37
4ª semana: R$ 449,60
De acordo com o Procon, é normal os preços caírem na última semana do mês devido à redução no fluxo de consumidores e ações promocionais do comércio.
Preço por região
Mais baratas: Zona Oeste (R$ 443,21) e Zona Sul (R$ 451,18)
Mais caras: Zona Norte (R$ 465,56) e Zona Leste (R$ 473,46)
Impacto no bolso do natalense
Segundo os dados da pesquisa, o trabalhador que recebe 1 salário-mínimo precisa destinar cerca de 32,32% da renda mensal apenas para adquirir a cesta básica.
Para suprir as necessidades alimentares de uma família com quatro pessoas, o valor ideal do salário-mínimo deveria ser de R$ 5.528,79, segundo a estimativa do Núcleo de Pesquisa do Procon.
Classificação Indicativa: Livre