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Foto: Agência Brasil.
Nos últimos dias, as especulações sobre a possibilidade da volta do horário de verão neste ano movimentaram as redes sociais. O horário de verão foi suspenso em 2019, e segundo o Ministério de Minas e Energia (MME) o tema é “permanentemente avaliado”. No entanto, a medida não será retomada.
A pasta informou em nota que, neste ano, a análise leva em conta os resultados de estudos voltados ao pico de demanda de energia, considerando a influência da geração solar e fotovoltaica.
De acordo com o MME, as condições atuais dos reservatórios são favoráveis, “evoluindo dentro da normalidade ao longo do período seco, deixando o Sistema Interligado Nacional (SIN) em situação melhor que no ano passado”.
O horário de verão tem como objetivo economizar o consumo de energia elétrica no chamado “horário de pico”, no período em que as famílias retornam para casa.
Ao adiantar os ponteiros do relógio em algumas regiões do país, a população finaliza atividades diárias ainda com luz solar e evita acionar diversos equipamentos elétricos.
Essa prática é responsável por distensionar o Sistema Interligado Nacional (SIN), que controla a produção e transmissão de energia elétrica em todo o Brasil.
Antes de ser extinto, o horário de verão vigorava (entre outubro e fevereiro) nas seguintes unidades federativas: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou, em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), realizada no último dia 10, que há pleno atendimento de energia até fevereiro de 2026.
A pasta ressaltou, ainda, que o CMSE mantém o monitoramento constante do sistema elétrico e fornece informações atualizadas para subsidiar uma decisão final sobre a volta ou não do horário de verão.
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