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Ataque hacker pode ter desviado R$ 1 bilhão do sistema financeiro, PF abre investigação

O incidente expôs falhas na segurança do SPB, incluindo o Pix - Reprodução/Freepik
Inquérito da Polícia Federal busca identificar responsáveis pelo ataque hacker que comprometeu a segurança do Sistema de Pagamentos Brasileiro  |   BNews Natal - Divulgação O incidente expôs falhas na segurança do SPB, incluindo o Pix - Reprodução/Freepik

Publicado em 02/07/2025, às 16h38   BNews Natal



A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o ataque hacker sofrido pela C&M Software, empresa responsável pela conexão de instituições financeiras, ocorrido nesta terça-feira (1). O incidente expôs vulnerabilidades na segurança do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que inclui o Pix, e pode ter causado prejuízo estimado em até R$ 1 bilhão.

Fontes ligadas à investigação informaram iialmente que os criminosos teriam desviado pelo menos R$ 400 milhões ao invadir os sistemas da C&M e acessar contas de algumas instituições financeiras, como a BMP, provedora de serviços bancários digitais. A C&M confirmou ter sido alvo do ataque, mas garantiu que seus sistemas críticos continuam funcionando normalmente.

O Banco Central agiu rapidamente e determinou o desligamento das conexões da C&M com as instituições afetadas, como medida preventiva para evitar maiores danos. A BMP esclareceu que o ataque afetou apenas recursos da sua conta reserva no BC e que nenhum cliente teve prejuízo.

As contas reserva são mantidas diretamente no BC e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária — processo pelo qual instituições financeiras realizam transferências de recurso entre si.

Impactos no sistema e respostas das autoridades

O ataque mostrou a fragilidade de empresas que operam a infraestrutura da mensageria do sistema financeiro brasileiro, gerando preocupação sobre a segurança das transações eletrônicas. A C&M afirmou estar colaborando com as autoridades, incluindo o Banco Central e a Polícia Civil de São Paulo, para esclarecer os fatos.

A Polícia Federal lidera a investigação para identificar os responsáveis e detalhar a extensão do ataque, que abalou o setor financeiro. A possibilidade de um desvio bilionário revela a gravidade da situação e reforça a necessidade de reforço na proteção cibernética dos sistemas bancários.

Enquanto as apurações prosseguem, as instituições envolvidas seguem monitorando e ajustando seus sistemas para garantir a continuidade das operações e proteger os clientes.

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