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por José Nilton Jr.
Publicado em 31/07/2025, às 18h01
A eleição interna do Partido dos Trabalhadores (PT) realizada no estado do Paraná, que aconteceu neste ano, recebeu uma denúncia um tanto quanto inusitada: o voto de um militante que faleceu em 2023.
A acusação está sendo feito por parte da chapa "O PT Mais Perto de Você", que concorre à liderança da legenda no Paraná contra o grupo do atual presidente estadual, o deputado Arilson Chiorato.
O que os denunciantes alegam
De acordo com informações dos denunciantes, Adão de Lima, um filiado ao partido na cidade de Mandaguari (PR) e já falecido, surge como uma pessoa com voto ativo na lista de registro da eleição.
A coordenação da chapa alega que a assinatura foi falsificada e que o voto foi computado normalmente. Tal ato configura fraude, além de ser uma violação das normas internas do partido.
Assinatura falsificada e resultado contestado
Segundo a chapa oposicionista, a presença de um voto em nome de um eleitor que já faleceu acaba comprometendo a legalidade do processo.
“A situação de um voto sendo emitido em nome de um eleitor falecido infringe as normas estabelecidas do partido e afeta a legitimidade da urna”, afirma o grupo.
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Em Mandaguari, foram apurados 123 votos válidos. Desses, 118 (96%) foram atribuídos a Arilson Chiorato, e apenas 5 (4%) ao deputado federal Zeca Dirceu, que concorre à presidência estadual do partido com o apoio da chapa denunciante.
Avaliação em instância nacional
O fato deve receber a avaliação da instância nacional do PT, já que a chapa “O PT Mais Perto de Você” alegou que só irá reconhecer o resultado da eleição após o julgamento de todos os recursos.
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