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Mais 55 leitos clínicos são contratados para desafogar UPAs em Natal

Mais 55 leitos clínicos são contratados para desafogar UPAs em Natal - Freepik
Medida visa aliviar pressão no sistema de saúde até a inauguração do novo Hospital Municipal com 100 leitos  |   BNews Natal - Divulgação Mais 55 leitos clínicos são contratados para desafogar UPAs em Natal - Freepik

Publicado em 02/05/2025, às 20h59 - Atualizado às 21h15   Redação



Após uma reunião envolvendo representantes do SAMU Natal, Transporte Sanitário, Hospital dos Pescadores (HOSPESC), Rede de Urgência e Emergência (RUE) e as quatro UPAs da capital, foi anunciada uma reorganização no fluxo de pacientes em Natal. A partir desta sexta-feira (2), será iniciado um novo esquema de locomoção e transferência de pacientes entre as unidades de saúde.

No total, foram contratados 55 leitos de enfermaria: 20 para atendimento psiquiátrico no Hospital Severino Lopes, 15 no Vita Centro de Cuidados Extensivos e outros 20 no Hospital Rio Grande. A gestão e regulação desses leitos ficarão sob a responsabilidade da prefeitura.

De acordo com o secretário de Saúde, Geraldo Pinho, a medida tem caráter emergencial e busca aliviar a pressão sobre o sistema de saúde da cidade. Esses leitos provisórios continuarão funcionando até que a primeira fase do Hospital Municipal seja inaugurada — o que incluirá 90 leitos de enfermaria e 10 de UTI.

Outras ações também estão em andamento. As salas de espera das UPAs Esperança e Pajuçara estão sendo ampliadas e climatizadas, e novos equipamentos de raio-x estão sendo adquiridos para melhorar a capacidade de diagnóstico e atendimento.

O secretário fez ainda um apelo à população: cerca de 70% das pessoas que procuram as UPAs não apresentam casos de urgência e poderiam ser atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A orientação é buscar as emergências apenas em situações realmente graves.

Entre os sintomas que justificam a ida a uma UPA estão: febre alta (acima de 39 °C), fraturas, dor no peito, dificuldade intensa para respirar, convulsões, ferimentos graves, queimaduras, tentativas de suicídio e acidentes com maior gravidade.

Vale lembrar que o atendimento nas UPAs segue um protocolo de classificação por risco. Casos mais graves são priorizados e identificados pelas cores vermelha (emergência) e amarela (urgência). Já os quadros menos graves, sinalizados pelas cores verde e azul, podem ter um tempo maior de espera.

Classificação Indicativa: Livre

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