Geral
Publicado em 04/07/2025, às 19h09 BNews Natal
O aiatolá Naser Makarem Shirazi, um dos principais líderes xiitas do Irã, de 98 anos, emitiu uma fatwa, ou seja, um decreto religioso, pedindo que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seja crucificado.
A decisão foi tomada após declarações de Trump sobre a possibilidade de assassinar o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. No mês passado, o ex-presidente afirmou que sabia onde Khamenei estava escondido; no entanto, declarou que não o atacaria, pelo menos por enquanto.
Um dia antes, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, havia declarado que a morte do líder iraniano não aumentaria o conflito, mas encerraria a crise.
Depois de um conflito de 12 dias envolvendo Irã, Israel e os Estados Unidos, o regime teocrático iraniano tem convocado a população a exigir que Trump pague por suas ações. O ex-presidente foi chamado de "inimigo de Deus".
Segundo relatos, o clérigo ultraconservador Abdolmajid Kharahaani teria iniciado uma campanha de arrecadação para contratar um assassino com a missão de eliminar Trump e Netanyahu.
A sharia, lei islâmica seguida pelo regime, estabelece que certos crimes devem ser punidos com morte, precedida de tortura, como a crucificação e a amputação de membros.
Autoridades americanas alertaram que membros do alto escalão do governo iraniano estariam mantendo contato com indivíduos localizados nos Estados Unidos e na Europa. A possibilidade de atentados não foi descartada.
Em declaração conjunta ao jornal The Sun, Jeb Bush, ex-governador da Flórida, Mark D. Wallace, ex-embaixador dos EUA na ONU e ex-CEO da United Against Nuclear Iran, além do deputado Tom Tugendhat, defenderam que o governo americano e seus aliados classifiquem o aiatolá Ali Khamenei, seu filho Mojtaba Khamenei e Makarem Shirazi como terroristas globais especialmente designados.
Classificação Indicativa: Livre