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Publicado em 05/06/2025, às 20h32 Redação
O bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, viu sua fortuna encolher em impressionantes US$ 28,3 bilhões (cerca de R$ 158 bilhões) nesta quinta-feira (5/6), segundo o ranking de bilionários da revista Forbes. A perda veio após as ações da Tesla despencarem quase 15% reflexo de uma série de turbulências, como a crise na Europa e o rompimento com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
Essa queda no patrimônio de Musk acontece em meio a mais uma fase conturbada da sua vida, marcada por brigas políticas com Trump, prejuízos no mercado europeu e o avanço de concorrentes chineses no setor de carros elétricos.
Mesmo assim, Musk continua entre os mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 388,8 bilhões (R$ 2,175 trilhões).
Boicote na Europa e crise de imagem
A Tesla está enfrentando um momento difícil na Europa. As vendas caíram 45% após um boicote motivado pelas atitudes e declarações polêmicas de Musk durante a posse de Donald Trump, em janeiro.
Na cerimônia, Musk fez um gesto que pegou mal e foi interpretado como um aceno à extrema-direita. A reação veio rápido: consumidores e políticos europeus iniciaram campanhas de boicote à Tesla, especialmente em países como Alemanha e França, onde as vendas despencaram. O impacto foi direto nos resultados da empresa e ajudou a puxar as ações para baixo.
Rompimento com Trump agrava situação
Um dos principais motivos da crise foi o fim da relação entre Musk e Trump. O empresário criticou uma proposta de reforma tributária do ex-presidente, que cortaria incentivos para empresas de energia limpa — o que irritou Trump.
Em resposta, Trump ameaçou cortar bilhões em contratos e subsídios que hoje beneficiam empresas de Musk, como a Tesla e a SpaceX
“A maneira mais fácil de economizar bilhões e bilhões de dólares no nosso orçamento é acabar com os subsídios e contratos do Elon Musk. Sempre me surpreendi que o Biden não tenha feito isso!”, declarou Trump.
O ex-presidente ainda disse estar “muito desapontado” com Musk. O bilionário, por sua vez, não deixou barato e sugeriu que Trump teria ligações com Jeffrey Epstein — o financista acusado de comandar uma rede de exploração sexual de menores e que morreu em 2019.
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