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Publicado em 23/05/2025, às 19h16 Redação
A decisão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) gerou insatisfação entre o empresariado, que expressa preocupação com o encarecimento do crédito, o aumento da inflação e a manutenção de juros elevados.
Entre os críticos está o potiguar Flávio Rocha, presidente do conselho da Riachuelo, ouvido pela Folha de S.Paulo. Para ele, a estratégia adotada pelo governo “já foi testada e reprovada reiteradas vezes”. Segundo Rocha, trata-se de “uma explosão de arrecadação insuficiente para fazer frente a uma expansão assustadora do gasto público — e isso não tem como dar certo”.
Ele prevê aumento da dívida pública e um ciclo que retroalimenta os juros elevados. “Não adianta reclamar. A taxa de juros vai continuar alta, e talvez até suba ainda mais, enquanto houver esse desequilíbrio nos gastos”, afirma.
Rocha defende que o Brasil siga o exemplo da Argentina, que adotou medidas severas de austeridade sob o comando do presidente libertário Javier Milei. O ajuste fiscal argentino afetou programas sociais, obras públicas, recursos da secretaria de Educação, empresas estatais, aposentadorias e pensões.
“Devíamos aprender com o vizinho, o Milei, aquele que foi tão ridicularizado. Ele fez a coisa certa. No curto prazo, veremos o confronto entre o Estado mínimo de Milei e o Estado máximo do nosso governo. Veremos quem está certo. A fórmula adequada não é expandir o governo, e sim reduzi-lo”, conclui Rocha.
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