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Publicado em 26/05/2025, às 11h18 Redação
O caso mais famoso de óvni (objeto voador não identificado) da aviação brasileira aconteceu em fevereiro de 1982, no voo 169, da Vasp, que foi de Fortaleza ao Rio de Janeiro.
O comandante do Boeing 727, Gerson Maciel de Britto, contou ter avistado um objeto voador luminoso e relatou isso a todos os 150 passageiros que foram para as janelas tentarem ver o objeto.
Segundo o comandante, o objeto foi visto pela primeira vez por volta das 3h da madrugada, quando o avião sobrevoava o estado da Bahia, e acompanhou a aeronave até um pouco antes do pouso no Rio de Janeiro.
Britto chegou a comunicar o fato aos órgãos de controle de tráfego aéreo. No entanto, os radares não detectaram nenhum sinal próximo ao avião da Vasp.
Próximo a Belo Horizonte, os radares receberam um sinal de oito milhas náuticas (15 milhas) à esquerda do Boeing 727, mas, logo depois, os controladores de transporte aéreo relataram se tratar de uma falha dos radares.
Segundo relatos, o que se via pelas janelas do lado esquerdo do avião era uma luz muito forte, que se aproximava e se afastava do avião, mudando de cores entre laranja, branco, azul e vermelho. O objeto também teria sido visto por um avião da Aerolíneas Argentinas e outro da TransBrasil, segundo o comandante da Vasp.
"Eu sinalizei várias vezes os painéis da nave, os faróis de asa, para ver uma resposta, talvez, por parte deles. Apenas o que pude identificar como uma resposta foi a aproximação bem destacada da aeronave a ponto do radar de Brasília ter detectado esse objeto a oito milhas do nosso avião", disse o comandante ao Jornal Nacional, na época.
Alguns passageiros também afirmaram ter visto o objeto luminoso durante o voo. "Eu observei muito nítido aquelas pontas, cinco pontas, meio pontiagudas e uma metade de uma argola ou de um aro. A luz era bastante forte. Um azul-claro, um azul estranho, como aquelas lâmpadas de mercúrio", afirmou uma passageira, também em entrevista ao JN.
Uma das hipóteses diz que a forte luminosidade era, na verdade, o planeta Vênus, que estava mais próximo da Terra. Já outra teoria falou sobre o reflexo da lua ou mesmo dos primeiros raios de sol sobre nuvens.
O caso do voo 169 da Vasp intriga até hoje muitos estudiosos de ufologia no Brasil. No entanto, nunca houve uma conclusão de que pudesse comprovar se a luz vista pelo comandante e pelos passageiros era uma aparência natural ou realmente a presença de um objeto voador não identificado.
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