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Desde o dia 1º de agosto, todos os radares instalados nas rodovias federais do Brasil deixaram de funcionar devido à falta de recursos para a manutenção do Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade. Essa medida impacta cerca de 47 mil quilômetros de estradas que eram monitoradas pelo sistema e gera preocupação entre especialistas em segurança viária.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o DNIT, o desligamento dos equipamentos ocorre após um corte de 88% no orçamento destinado à fiscalização eletrônica.
Para garantir a continuidade dos contratos durante o ano, seriam necessários 364 milhões de reais, mas a Lei Orçamentária Anual liberou apenas 43,3 milhões. Com suplementações e restos a pagar, o total disponível chegou a 79,6 milhões, valor que não é suficiente para manter o programa ativo até dezembro.
A Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Tráfego, conhecida como Abeetrans, já sinalizou que poderá recorrer à Justiça caso os radares não voltem a funcionar. A entidade ressalta que esses aparelhos são fundamentais para controlar a velocidade nas rodovias, considerada o principal fator de mortes no trânsito conforme a Organização Mundial da Saúde.
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