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Muitos estudos relacionam o consumo diário de café — sem excessos, é importante destacar — a um menor risco de doenças e a melhores índices de longevidade. A informação foi divulgada pela Veja.
Recentemente, uma nova pesquisa avançou ao investigar se a maneira como o café é consumido interfere nos seus benefícios. A resposta encontrada é positiva.
Pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, analisaram dados de saúde e hábitos de consumo de mais de 46 mil americanos durante cerca de dez anos.
Eles observaram que os consumidores de café tinham um risco de mortalidade significativamente reduzido. Contudo, esse benefício era menor entre aqueles que adicionavam açúcar ou fontes de gordura saturada, como leite integral e creme de leite, à bebida.
Dessa forma, os cientistas indicam que o ideal para aproveitar os benefícios do café, pensando na longevidade, é consumi-lo puro, sem adoçantes ou complementos gordurosos.
O estudo, publicado no Journal of Nutrition, destaca que poucas pesquisas anteriores consideraram o impacto dos aditivos no café em relação à saúde.
Vale lembrar que o excesso de açúcar e gordura saturada prejudica o organismo, fazendo com que as vantagens proporcionadas pela cafeína e outros compostos naturais do café sejam reduzidas.
Os especialistas recomendam o consumo de duas a três xícaras de café puro por dia.
Além disso, a análise mostrou que quem consumiu café descafeinado não apresentou ganhos em longevidade, o que sugere que os compostos bioativos, principalmente a cafeína, exercem papel importante no organismo.
Por fim, o estudo norte-americano focou na influência do açúcar e gordura saturada adicionados ao café e não avaliou o impacto dos adoçantes artificiais.
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