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Publicado em 11/07/2025, às 21h47 BNews Natal
Está prestes a ter um momento íntimo e o pet permanece no quarto? Embora isso possa soar estranho para algumas pessoas, a situação é mais comum do que se imagina. O veterinário Thiago Borba esclarece que não há risco direto para o animal, mas o tutor deve ficar atento ao comportamento do bichinho durante o ato.
Segundo ele, o cão não entende os rituais sexuais entre humanos. Pode se agitar com a movimentação, mas não tem consciência do que está acontecendo.
Ciúmes e reações emocionais
Alguns pets podem reagir de forma negativa à aproximação física do casal. Cães mais possessivos, por exemplo, costumam sentir ciúmes da pessoa com quem têm maior apego e até podem apresentar comportamentos agressivos.
“Cães mais possessivos podem sentir ciúmes do contato entre seu humano preferido e outro, podendo até mesmo avançar”, destaca o especialista. Por isso, é essencial observar como o animal se comporta e, se necessário, retirá-lo do ambiente com cuidado.
Em relação à higiene, a presença do pet no quarto não representa risco adicional. “Não existe nada além do que já sabemos sobre higiene. O pet no local não soma mais fatores de risco”, reforça Thiago.
Caso o animal esteja agitado ou curioso, o mais indicado é levá-lo para um local em que se sinta seguro. “Todo cão deve ter um cercado ou caixa de transporte e ser treinado para ficar tranquilo nesse espaço”, orienta o veterinário.
Latidos, miados ou outros sinais de desconforto durante o momento íntimo podem ser indícios de ansiedade, ciúmes ou falta de limites. Nesses casos, vale redobrar a atenção e, se necessário, buscar apoio de um adestrador.
No fim das contas, o mais sensato é agir com bom senso. Sempre que possível, o ideal é deixar o pet fora do quarto nessas ocasiões.
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