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Muito presentes nas cozinhas brasileiras por serem baratas e leves, as tábuas de corte feitas de plástico podem esconder um problema sério. Com o uso frequente, surgem pequenas fissuras provocadas pelas lâminas das facas. Nessas aberturas, restos de alimentos e microrganismos como Salmonella e Escherichia coli podem se acumular, mesmo após a limpeza.
A nutricionista Ana Ribeiro faz um alerta importante. Ela explica que, a cada uso, o plástico se desgasta. As rachaduras que aparecem são difíceis de limpar por completo, o que compromete a higiene e aumenta as chances de contaminação cruzada.
Segurança na cozinha
Algumas opções podem ser mais seguras. O vidro temperado, por exemplo, é liso, não poroso e fácil de esterilizar. No entanto, tende a escorregar durante o uso e pode danificar as facas. Já o bambu se destaca por ser resistente, ecológico e possuir propriedades antibacterianas naturais.
Apesar disso, precisa de boa secagem após o uso. A madeira maciça também é uma boa escolha. Ela é durável, tem ação antibacteriana e exige cuidados como a hidratação com óleo mineral e o armazenamento sempre em local seco.
Dicas para manter a higiene e evitar contaminações
Para reduzir os riscos no preparo dos alimentos, o ideal é separar as tábuas por tipo de uso. Reserve uma para carnes, outra para vegetais e uma terceira para alimentos já prontos. A higienização também é fundamental. Lave sempre com água quente e detergente. Finalize com uma solução de vinagre ou hipoclorito. Quando perceber cortes profundos ou manchas que não saem, substitua a tábua de plástico por uma nova.
A escolha do utensílio pode parecer simples, mas tem impacto direto na saúde da família. Segurança alimentar começa nos pequenos detalhes da rotina na cozinha.
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