Depois de anos de especulações, o Orkut está oficialmente de volta. A rede social que marcou uma geração nos anos 2000 retorna ao cenário digital com uma proposta renovada, centrada em conexões humanas genuínas, comunidades temáticas e um ambiente menos tóxico que os gigantes atuais. Com lançamento previsto para este segundo semestre, a nova versão já movimenta milhões de usuários nostálgicos — e uma nova geração curiosa para entender por que o “scrap” era tão importante.
Criado originalmente por Orkut Büyükkökten em 2004, o site foi descontinuado pelo Google em 2014. Desde então, seu criador manteve vivo o espírito da rede, inclusive com o lançamento de plataformas semelhantes, como o Hello. Agora, porém, é o nome Orkut que volta a ocupar os holofotes — com um visual moderno, novas funcionalidades e uma filosofia clara: menos algoritmo, mais afeto.
Nova era, velhas emoções
A nova rede mantém elementos icônicos que encantaram os brasileiros — principal público da plataforma na época. Estão de volta os testemunhos, os scraps, os depoimentos e, claro, as comunidades, que agora ganham mais protagonismo com ferramentas de moderação avançadas, design intuitivo e algoritmos menos invasivos.
O perfil do usuário continua sendo o centro da experiência, mas agora com foco em interesses reais, empatia e identidade coletiva. Um dos grandes diferenciais da nova plataforma é a criação de uma linha do tempo sem “feed infinito”, onde o conteúdo é exibido em blocos temáticos organizados por afinidade e ordem cronológica, não por algoritmos comerciais.
Funcionalidades inéditas
Além dos clássicos repaginados, o novo Orkut traz funcionalidades inovadoras para a era digital atual:
•Comunidades Inteligentes: Grupos temáticos com curadoria colaborativa e moderação ativa, onde o respeito é regra. Os administradores recebem ferramentas de IA para garantir qualidade das discussões.
•Orkut TV: Uma seção de vídeos curtos e transmissões ao vivo com foco em conteúdo criativo, educativo e colaborativo — uma alternativa mais saudável ao modelo do TikTok e Instagram.
•Modo Nostalgia: Um visual retrô opcional, com design e sons inspirados na versão dos anos 2000, para os saudosos de plantão.
•Perfil Emocional: Usuários poderão montar um perfil com base em sentimentos, causas que apoiam e suas paixões, criando conexões mais humanas.
•Privacidade por padrão: Nada de anúncios direcionados ou venda de dados. O novo Orkut promete ser transparente com o uso das informações, apostando em um modelo de monetização baseado em funcionalidades premium, não em vigilância.
Uma resposta aos tempos modernos
Enquanto as grandes redes sociais enfrentam críticas crescentes por alimentarem discursos de ódio, ansiedade digital e superficialidade nas relações, o Orkut aposta no caminho inverso: moderação forte, incentivo à empatia e foco em comunidades que aproximam.
Segundo Orkut Büyükkökten, a missão da plataforma é “reconstruir o que perdemos na internet: o sentimento de pertencimento, de conversa saudável e de conexões verdadeiras”.
Expectativa alta — e cautela também
Especialistas em tecnologia observam o retorno com entusiasmo, mas também com um certo ceticismo. O mercado atual é extremamente competitivo e dominado por gigantes como Meta, TikTok e X. A dúvida é se o novo Orkut conseguirá não apenas atrair antigos usuários, mas engajar as novas gerações.
Ainda assim, a proposta de uma rede mais humana, segura e livre de algoritmos comerciais pode representar exatamente o que muitos usuários estão buscando.
Como participar
Prepare seus depoimentos, escolha bem suas comunidades e treine a famosa frase: “Me adiciona no Orkut?”
A plataforma oferece funcionalidades inovadoras, como Orkut TV e perfil emocional, para engajar usuários de todas as idades. - Divulgação
