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Lanche barato e rico em fibras ajuda a regular o intestino e a glicose; veja qual

Lanche barato e rico em fibras ajuda a regular o intestino e a glicose; veja qual
Nutricionista revela como o lanche pode ser aliado na saúde intestinal e controle da glicemia  |   BNews Natal - Divulgação Freepik
Leonardo Silva

por Leonardo Silva

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Publicado em 21/09/2025, às 10h42



Quando pensamos em lanche saudável, poucas opções surpreendem não só o paladar, como também o bolso. Porém, há uma opção de quitute acessível para todos os públicos e que pode ser um grande aliado para regular o intestino e a glicose.

De acordo com o nutricionista Matheus Maestralle, o milho de pipoca, rico em fibras, ajuda a retardar a absorção da glicose no organismo e pode ser um aliado interessante para quem busca equilíbrio na alimentação.

A pipoca pode conter mais fibras do que algumas frutas comuns
Nutricionista explica como esse quitute pode ser um aliado da saúde do intestino e favorecer o controle do colesterol | Foto: Freepik

O nutricionista explica que o que torna a pipoca um megaalimento é a presença de polifenóis antioxidantes, que auxiliam a reduzir inflamações e o estresse oxidativo, fatores que estão diretamente relacionados à resistência de insulina.

“A densidade calórica da pipoca também merece destaque. Ela oferece grande volume com poucas calorias, favorecendo a sensação de saciedade sem sobrecarregar a glicemia”, afirma Maestralle.

Benefícios da Pipoca

Outro ponto interessante é a comparação nutricional: a pipoca tem mais fibras e magnésio do que muitas frutas comuns. O profissional salienta que, apesar dos benefícios, não é interesse substituir as frutas, já que oferecem vitamina C, potássio e fibras solúveis importantes.A pipoca ainda impressiona pelo baixo índice glicêmico, em média (55–65).

“Uma porção moderada pode ser aceitável dentro de um plano alimentar equilibrado, principalmente se combinada com proteínas e gorduras boas, que ajudam a reduzir o pico glicêmico”, aponta o especialista.

Consumo Ideal

A pipoca pode ser usada como alternativa ideal a biscoitos, pães e salgadinhos e alimentos ultraprocessados, mas não substitui carboidratos de baixo índice glicêmico, como feijão, batata-doce ou lentilha.

Segundo Maestralle, o consumo recomendado é de três e cinco xícaras de pipoca estourada (cerca de 25 g a 30 g de milho cru), de duas a três vezes por semana. “Essa porção fornece fibras e antioxidantes sem comprometer a glicemia”, recomenda o nutricionista.

Forma de preparo influencia

Embora o grão tenha vantagens importantes para o organismo como ressaltado pelo especialista Matheus Maestralle, a forma de preparo pode comprometer os benefícios desse lanche saudável.

As pipocas industrializadas para micro-ondas são as menos indicadas a quem busca saúde metabólica por possuir gordura hidrogenada, alto teor de de sódio e aditivos.

A melhor opção, segundo Maestralle é a pipoca feita sem óleo em pipoqueiras elétricas pois mantém fibras e antioxidantes sem adicionar calorias extras no preparo. A versão na panela com óleo também pode ser uma escolha.

“No fogão com pouco óleo vegetal também pode ser uma boa escolha, já que a gordura ajuda a reduzir o pico glicêmico, mas aumenta o valor calórico. O ideal é usar azeite ou óleo de coco em pequenas quantidades”, detalha.

Consumo em excesso faz mal?

O nutricionista alerta para o consumo em excesso da pipoca ou de forma isolada, já que pode atrapalhar o controle da glicose no corpo.

“O ideal é combiná-la com boas fontes de proteína e fibras. A pipoca sozinha não substitui um jantar ou um lanche completo — deve entrar de forma complementar, como um snack saboroso que traz benefícios sem abrir mão do prazer de comer”, conclui.

Classificação Indicativa: Livre

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