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Publicado em 22/05/2025, às 13h52 Redação
"Às vezes, um abraço é tudo que você precisa". Esse é um dos lemas da campanha que inspirou a criação do Dia do Abraço. Nesta quarta-feira, dia 22 de maio, celebra-se o Dia Nacional do Abraço. E qual foi a inspiração? A data foi inspirada pela Campanha 'Free Hug', ou 'abraço grátis' em tradução livre do inglês para o português.
Mas, afinal, quem inventou essa forma tão calorosa e carinhosa de cumprimentar, comemorar ou de acalmar corações? Ninguém sabe ao certo como ou onde surgiu esse hábito. No livro a "História dos Nossos Gestos", o potiguar Luís da Câmara Cascudo escreveu que o ato de abraçar surgiu como forma de cumprimentar o oponente antes de uma luta, entre os povos primitivos, mas foi abandonado pelo aperto de mão por desconfiança e, depois, ressurgiu nos "estágios mais avançados da civilização".
O fato é que o abraço é uma demonstração de carinho, afeto ou amizade que está presente em todas as culturas. Normalmente, o abraço pressupõe alguma intimidade, mas algumas culturas são mais "abraçadeiras" do que outras.
Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo (Natal, 30 de dezembro de 1898 – 30 de julho de 1986) foi um historiador, sociólogo, musicólogo, antropólogo, etnógrafo, folclorista, poeta, cronista, professor, advogado, jornalista e escritor brasileiro. Passou toda a sua vida em Natal e dedicou-se ao estudo do folclore e da cultura brasileira. Foi professor da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cujo Instituto de Antropologia leva seu nome. Deixou obra volumosa e de grande relevância, em particular sobre história, folclore e cultura popular. Recebeu o Prêmio Machado de Assis pela Academia Brasileira de Letras, em 1956, pelo conjunto de sua obra.
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