RN ganha 2.480 novas casas pelo programa Minha Casa

O Rio Grande do Norte receberá mais 2.480 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, que se somam às 10 mil já comprometidas para o estado. O anúncio foi realizado em Brasília pelo ministro das Cidades, Jader Filho, após a 26ª Marcha dos Prefeitos. No país inteiro, serão entregues 130 mil novas residências.

As moradias serão destinadas a municípios com população superior a 50 mil habitantes e construídas na modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), com recursos já previstos no orçamento deste ano. Elas atenderão a Faixa 1 do programa, direcionado a famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.850,00.

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“O anúncio de mais um lote do Minha Casa Minha Vida para o Rio Grande do Norte reforça o compromisso conjunto do nosso governo e do governo federal de combater o déficit habitacional, beneficiando sobretudo famílias de renda mais baixa. Ter casa própria para morar é um dos direitos mais sagrados do ser humano. Isso é justiça social, é mais dignidade, mais cidadania para nosso povo”, destacou a governadora Fátima Bezerra.

O processo seletivo terá início em 28 de maio. No estado, 111 municípios — incluindo Natal e sua região metropolitana — já foram contemplados por diversas modalidades do programa: FAR, FDS, sub-50 e Rural.

“Com essa nova linha de crédito, o investimento mínimo no Rio Grande do Norte será de aproximadamente R$ 336 milhões. Nesta nova etapa são quase 10 mil pessoas beneficiadas”, explicou Pablo Thiago Lins, diretor-presidente da Cehab. Segundo ele, a Cehab oferecerá suporte técnico para que os municípios possam se habilitar rápida e legalmente à nova fase do MCMV, cumprindo todos os requisitos do Governo Federal.

O Minha Casa, Minha Vida possibilita que famílias de baixa renda tenham acesso à casa própria. Além disso, o programa estimula toda a cadeia produtiva da construção civil, promovendo o crescimento econômico, a geração de empregos, renda e aumento da arrecadação tributária. Também contribui para a diminuição do déficit habitacional, estimado em 147 mil moradias no Rio Grande do Norte. Agora, será iniciada a fase de habilitação das propostas, seguida pela análise da Caixa Econômica Federal, para depois ocorrer a assinatura dos contratos que viabilizarão as obras.