Cidades
Publicado em 24/06/2025, às 07h44 Dani Oliveira
As equipes que tentam resgatar a brasileira Juliana Marins, 26, que caiu em um penhasco no entorno do vulcão Rinjani, na Indonésia, relataram que o helicóptero que poderia ser utilizado nas buscas não conseguiu chegar ao local devido às condições climáticas.
“Não é fácil e rápido como pensamos”, informou, em nota publicada nas redes sociais, a direção do Parque Nacional do Monte Rinjani.
A turista está presa no penhasco desde sexta-feira (20). O uso de helicóptero é perigoso devido à baixa visibilidade.
O parque também anunciou nesta terça-feira (24) que a rota para o cume do vulcão foi temporariamente fechada para agilizar a operação de resgate.
“Pedimos a compreensão e cooperação de todas as partes para o bom andamento desse esforço humanitário”, diz o informe sobre o fechamento.
Segundo informações da família de Juliana, há muitas autoridades presentes na região em que estão concentradas as equipes, “reforçando a urgência e o compromisso no resgate”.
A família disse ainda que existem três planos em vigor no momento para tentar salvar a brasileira e confirmou a impossibilidade de uso do helicóptero.
“Ainda não chegamos em Juliana”, informou comunicado da família, no meio da tarde na Indonésia, madrugada no Brasil.
Segundo o Itamaraty, funcionários da embaixada brasileira na capital Jacarta acompanham os trabalhos.
A trilha seguida pela publicitária brasileira Juliana Marins até o vulcão Rinjani, na Indonésia, é uma das mais populares do país asiático. A 3.726 metros de altitude, o monte está localizado na ilha de Lombok e é o segundo maior do país.
A trilha ao vulcão teria duração de três dias e duas noites, de 20 a 22 de junho, e foi programada com uma agência local, segundo Mariana Marins, irmã de Juliana.
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, a publicitária está em um mochilão pela Ásia desde o final de fevereiro deste ano.
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