Cidades

Governo do RN garante regularização de terras para o MST no Baixo do Açu

Foto: Reprodução.
Entre os compromissos firmados entre o Governo do RN e o MST, estão a regularização de terras e a ampliação de escolas do campo  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Reprodução.

Publicado em 29/07/2025, às 10h05   Redação



Durante a realização da Semana Camponesa no Rio Grande do Norte, cerca 800 de trabalhadores e trabalhadoras do campo de diversas regiões do estado protagonizaram uma grande mobilização.

Na marcha de 35 quilômetros até a Governadoria, em Natal, os trabalhadores foram recebidos pelo Incra e pela Governadora do Estado e obtiveram avanços significativos nas pautas reivindicadas.

A ocupação no centro administrativo do estado durou seis dias ao todo e nove dias de atividade durante a semana. 

Organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), a Semana Camponesa teve como objetivo dar visibilidade às demandas históricas dos camponeses, entre elas: o acesso à terra, fortalecimento da agricultura familiar e camponesa, segurança hídrica, políticas de crédito rural, educação do campo, etc. 

Após a longa caminhada e intensa articulação política, o MST foi recebido por integrantes da equipe do governo e pela governadora Fátima Bezerra. Durante a reunião, o governo se comprometeu com o atendimento de pontos centrais da pauta, incluindo:

  • Regularização das terra dos acampamento do Baixo Assu (com mais de 10 anos de existência); 
  • Retorno e viabilização do projeto de alfabetização do Sim eu Posso no estado 
  • Garantia da ampliação e reforma de escola do campo ;
  • Abertura de mesa permanente de negociação com os movimentos do campo.

Para os trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra, o momento representa uma vitória importante da luta coletiva e da mobilização popular. 

“Marchamos por dignidade, e mostramos que quando o povo do campo se mobiliza, o governo precisa ouvir. Daqui para frente, é só pra frente! Seguiremos mobilizadas/os contra anistia, para que os golpistas sejam presos e na defesa incondicional das ações imperialistas contra nossa soberania nacional e democracia”, destaca o Movimento ao término da mobilização.

Classificação Indicativa: Livre

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