Cidades

Formol como alisante de cabelos recebe alerta da ANVISA; veja o que o produto pode causar

O uso de formol como alisante é proibido no Brasil; saiba como identificar produtos irregulares e evitar riscos à saúde.
Entenda os riscos do formol e ácido glioxílico em alisantes e como proteger sua saúde e a dos profissionais de beleza  |   BNews Natal - Divulgação A ANVISA recomenda cuidados ao usar alisantes capilares; verifique a regularidade dos produtos e fique atento aos sinais de alerta. - Divulgação

Publicado em 08/07/2025, às 09h55   Dani Oliveira



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (7), um informe de segurança alertando sobre os riscos à saúde e aos cabelos relacionados ao uso de alisantes capilares, especialmente os que contêm substâncias proibidas, como o formol, ou formaldeído, e o ácido glioxílico. Os produtos irregulares podem causar desde irritações na pele até problemas respiratórios e danos irreversíveis à estrutura capilar.

O documento destaca que, atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde.

A Anvisa chama a atenção que “o ácido glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros procedimentos, como a descoloração dos fios capilares”.

O informe traz orientações detalhadas para consumidores e profissionais de salões de beleza:

• consumidores devem verificar se o produto é regularizado junto à Anvisa;
• evitar produtos sem rótulo ou com promessas enganosas;
• seguir corretamente as instruções de uso;
• ficar atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias.

Os profissionais devem utilizar apenas produtos regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de proteção individual e mantenham os ambientes ventilados.

A Anvisa esclarece também que “a adição de formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal”.

A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.

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