Cidades

Enterrar pessoas vivas é nova moda dos retiros espirituais: ‘ritual de renascimento’, veja preço para participar

Entenda o que é o ritual de enterro vivo e como ele promete uma experiência de renascimento e conexão com a Mãe Terra. - Divulgação
Saiba mais sobre o retiro 'Renascimento Xamânico' e como a prática ancestral de enterro vivo é realizada com segurança  |   BNews Natal - Divulgação Entenda o que é o ritual de enterro vivo e como ele promete uma experiência de renascimento e conexão com a Mãe Terra. - Divulgação

Publicado em 05/06/2025, às 08h23   Dani Oliveira



Participantes de um retiro espiritual chamado “Renascimento Xamânico” são temporariamente enterrados em covas rasas no Distrito Federal. O ritual é realizado em uma chácara na região e faz parte de um programa de quatro dias que custa R$ 697, incluindo hospedagem coletiva e alimentação.

Durante a prática, os participantes permanecem sob a terra por três a sete minutos, com o rosto protegido por um tecido fino que permite a respiração. Facilitadoras acompanham todo o processo e retiram imediatamente a pessoa quando esta levanta a mão sinalizando o fim da experiência.

A experiência de ser enterrado vivo de forma consciente e ritualística — com acompanhamento e segurança — é uma vivência ancestral de profunda conexão com a Mãe Terra. Respirar com a terra, sentir seu peso e acolhimento, é uma entrega simbólica e poderosa ao útero da natureza”, explicam os organizadores através das redes sociais.

A experiência tem atraído pessoas de diferentes perfis em busca de transformação pessoal. “É como retornar ao útero da Terra. Respirar com ela, entregar o que já não nos serve e nascer de novo”, explica Lila Sousa, terapeuta integrativa e idealizadora do projeto junto com sua irmã Priscila.

A Casa Semente Experience, organizadora do retiro, realiza uma anamnese prévia com os interessados e fornece orientações detalhadas antes da participação. Grávidas e idosos com boa saúde podem participar, e o ritual é sempre opcional.

Vídeos da experiência viralizaram nas redes sociais, gerando comentários irônicos no Instagram. “Minha avó fez isso em 89, gostou tanto que tá lá até hoje” e “Isso é uma loucura, uma hora vai dar ruim, espera só pra ver” foram algumas das reações dos internautas.

O ritual é inspirado em práticas indígenas da Amazônia peruana e o ambiente natural é considerado parte fundamental da experiência.

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