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Publicado em 21/07/2025, às 15h30 BNews Natal
A Base Aérea de Parnamirim, localizada na Região Metropolitana de Natal, vive um dos piores momentos de sua história. A falta de recursos comprometeu toda a operação da unidade da Força Aérea Brasileira, a ponto de aeronaves deixarem de decolar por falta de combustível e manutenção. Segundo relatos, até a alimentação dos militares foi afetada.
“Os pilotos estão, literalmente, em home office. A escala de voos foi drasticamente reduzida e hoje está praticamente zerada. Não tem dinheiro nem para o rancho”, afirmou uma fonte ligada à base.
O relato evidencia a gravidade da situação, que afeta não só a rotina aérea, mas o funcionamento básico da unidade militar.
Orçamento estagnado paralisa até treinamentos essenciais
A crise é reflexo direto dos cortes orçamentários que vêm atingindo as Forças Armadas. Na prática, a escassez de recursos transformou a rotina dos militares em um desafio logístico diário. Sem combustível, sem manutenção e sem verba para garantir o mínimo, até os treinamentos essenciais foram interrompidos.
A Base de Parnamirim, que já foi estratégica durante a Segunda Guerra Mundial e considerada “Trampolim da Vitória” por sua posição geográfica privilegiada, hoje opera quase no silêncio. O que antes era um centro de atividade intensa, agora vê hangares fechados e pistas sem movimentação.
Esvaziamento expõe o abandono de um patrimônio nacional
O colapso da base escancara o impacto da falta de investimento no setor de defesa e levanta questionamentos sobre a preservação de estruturas estratégicas para o país. A ausência de recursos compromete a prontidão militar, enfraquece a moral da tropa e simboliza o esvaziamento de uma instalação que já foi vital para o Brasil e para a história mundial.
O futuro da Base Aérea de Parnamirim permanece incerto, enquanto a crise se arrasta sem resposta clara das autoridades responsáveis.
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