Cidades
A Prefeitura de Extremoz, no Rio Grande do Norte, expressou sua indignação após a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) determinar que os barraqueiros da região do Pratagi, na divisa entre Extremoz e Ceará-Mirim, deixem seus locais de trabalho em apenas 10 dias.
A medida, considerada excessivamente rigorosa, já começou a afetar famílias que dependem da atividade para seu sustento.
Nós vamos juntos ao Patrimônio da União que derrubaram todas as barracas dos trabalhadores; barracas essas que não eram de alvenaria, que não estavam agredindo o meio ambiente, eram trabalhadores que estavam ali há mais de 30 anos... Pessoas simples que ganhavam seu pão de cada dia naquele local", explica indignada a prefeita de Extemoz Jussara Sales.
Tradição e trabalho artesanal
As barracas do Pratagi são montadas de forma artesanal, com materiais simples e sem comprometer o meio ambiente.
Há décadas, os comerciantes da região trabalham para garantir a sobrevivência de suas famílias, e sua atividade faz parte da identidade cultural e turística local.
A demolição ameaça desconsiderar essa história e o esforço contínuo desses trabalhadores.
Apoio institucional e defesa dos trabalhadores
A Prefeitura de Extremoz afirmou que não medirá esforços para apoiar os barraqueiros afetados.
Além disso, a bancada do Rio Grande do Norte se posicionou em defesa das famílias, reforçando a importância de proteger o direito ao trabalho e a dignidade de cada pessoa impactada.
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