Cidades
Publicado em 16/05/2025, às 16h12 Redação
A Associação Voz dos Trabalhadores por Aplicativo do RN (AVAP-RN) é a favor das regulamentação da profissão de motoristas por aplicativo no país, mas contesta pontos que sustentam o PLP12, defendida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Aplicativos e de Transporte no Rio Grande do Norte (SINTAT/RN).
O Projeto de Lei Complementar 12/2024, de autoria do Poder Executivo, dispõe sobre a relação de trabalho intermediado por empresas operadoras de aplicativos de transporte remunerado privado individual de passageiros em veículos automotores de quatro rodas e estabelece mecanismos de inclusão previdenciária e outros direitos para melhoria das condições de trabalho. Atualmente, estima-se que o número de motoristas por aplicativo no Brasil ultrapasse 1,8 milhão. Cidades como Natal, por exemplo, já podem ter mais de 20 mil motoristas em atividade.
"O PLP12 que os sindicatos construíram junto com as empresas e o governo, consolida em lei todos os abusos cometidos pelas empresas hoje e ainda garante uma anistia", critica Gilvan Sarinho, mais conhecido como Gilvan Balada, ex-presidente e atual diretor administrativo da AVAP-RN.
A manifestação da AVAP-RN vem à tona após matéria publicada pelo BNews Natal, que trouxe o posicionamento do Sindicato dos Trabalhadores em Aplicativos e de Transporte no Rio Grande do Norte (SINTAT/RN). Na publicação, o presidente Carlos Cavalcanti apresentou um panorama sobre a atividade, destacando a urgência da regulamentação.
"Os trabalhadores vêm pressionando o Congresso Nacional pela aprovação do Projeto de Lei (PLP12) que cria e regulamenta a profissão de motorista por aplicativo no Brasil. A proposta foi construída a partir de uma mesa tripartite, com a participação do Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, empresas de aplicativos e representações de trabalhadores da categoria", pontuou. "O Projeto de Lei, que inicialmente tramitava em regime de urgência, foi retirado desse status após pressão de empresas a segue em análise nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados. "Enquanto isso, seguimos sem direitos, sem garantias e à mercê de algoritmos impessoais que decidem nossa renda, nossos horários e até nossa permanência na plataforma", avaliou o presidente do SINTAT/RN.
Pontos que a AVAP-RN defende
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