[VÍDEO] Imagens do evento 'Rolé Vermelho' vazam e decoração vira mais uma prova da intenção política da ação envolvendo a vereadora Brisa
Apesar de alegar legalidade, a vereadora enfrenta forte oposição e repercussão negativa após o evento 'Rolé Vermelho' com conotação política | A situação levanta debates sobre o uso de recursos públicos para fins políticos, com especialistas alertando para possíveis consequências jurídicas. - Divulgação
Publicado em 21/08/2025, às 10h22A situação levanta debates sobre o uso de recursos públicos para fins políticos, com especialistas alertando para possíveis consequências jurídicas. - Divulgação Dani Oliveira
Segundo Brisa, os recursos foram destinados antes da prisão domiciliar de Bolsonaro, o que é comprovado por registros administrativos.
No entanto, vídeos divulgados nas redes sociais e obtidos por veículos de imprensa mostram que a parlamentar mencionou explicitamente que o evento seria para “comemorar a prisão”.
Imagem da vereadora Brisa com o cartaz do evento e a pulseira de acesso.
Artistas devolvem cachês e repercussão pública
Entre os quatro artistas contratados para o evento, dois devolveram os cachês, reforçando a polêmica em torno da utilização de recursos públicos para uma atividade de cunho político.
Vídeos do evento denominado de 'Rolé Vermelho', mostram que o palco estava decorado com imagens de Bolsonaro, e um dos músicos declarou durante a apresentação:
Todo mundo aqui comemorando a prisão de Bolsonaro!”, disparou o artista no palco do evento.
Embora manifestações políticas sejam legais em eventos culturais, o uso de dinheiro público para promover um posicionamento partidário é o que torna a situação juridicamente e eticamente questionável.
Histórico do episódio
A polêmica se insere em um contexto mais amplo envolvendo Brisa Bracchi e a destinação de verbas públicas para eventos que podem ter conotação política.
• Emendas parlamentares: Brisa é responsável por direcionar recursos da Câmara Municipal a projetos culturais e sociais.
• Eventos anteriores: Em ocasiões passadas, já houve questionamentos sobre o equilíbrio entre projetos culturais e propaganda política.
• Clima político: A vereadora, filiada ao PT, atua em um cenário polarizado, em que manifestações contra Bolsonaro ganham grande repercussão.
Vereadora Brisa Bracchi comemorando em evento Rolé Vermelho.
Posições e críticas sobre a situação
• Vereadora Brisa Bracchi: Sustenta que a emenda foi legal e que a destinação ocorreu antes da prisão domiciliar de Bolsonaro. Afirma que o evento é cultural e não ilegal, mesmo com conteúdo político.
• Artistas envolvidos: Alguns consideraram impróprio participar de evento com cunho político e devolveram os cachês, demonstrando desconforto com a associação explícita à prisão do ex-presidente.
• Críticos e oposição: Alegam que a ação configura uso indevido de recursos públicos para fins partidários, ferindo princípios de impessoalidade e moralidade administrativa.
• Especialistas em direito público: Observam que manifestação política é permitida em cultura, mas o financiamento com verba pública para comemorar um ato judicial ou um posicionamento político é muito delicado juridicamente.
Repercussão política e jurídica
O episódio aumenta a pressão sobre Brisa, que já enfrenta forte desgaste midiático e político. Parlamentares de outros partidos e lideranças cívicas questionam a moralidade do uso do dinheiro público, enquanto a vereadora tenta manter a narrativa de legalidade.
Especialistas em administração pública alertam: casos assim podem gerar investigações do Ministério Público e pedidos de ressarcimento ou responsabilização administrativa.
O que argumenta a parlamentar
Embora a parlamentar argumente que não há ilegalidade, a combinação de declarações públicas, vídeos do evento e devolução de cachês por artistas reforça a percepção de uso político de verba pública, tornando o episódio cada vez mais complexo para Brisa Bracchi.
Site de venda de ingresso trazia descrição de cunho político do evento A revelação confronta diretamente a defesa da vereadora Brisa, que em entrevistas e notas públicas alegou que o evento não tinha conotação partidária e que sua participação se limitava ao apoio cultural por meio de emendas impositivas.
A narrativa, no entanto, já vinha sendo abalada por vídeos e imagens da festa, onde a decoração e até as pulseiras de acesso estampavam a frase “Bolsonaro na Cadeia”
Com os prints das redes sociais e do Sympla circulando, a situação da parlamentar fica ainda mais delicada. A acusação de uso de dinheiro público em um evento de caráter político encontra reforço nas próprias peças de divulgação feitas pela organização.
Na Câmara de Natal, a comissão processante já foi formada e a vereadora terá prazo para apresentar sua defesa. Enquanto isso, cresce a pressão de adversários para que o caso resulte em cassação de mandato — e os novos elementos podem pesar na decisão final.
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