Política

Veja como foi o visto americano concedido aos senadores brasileiros para discutir tarifaço: ‘só podem ficar em locais da missão’

Oito senadores desembarcam nos EUA com visto que permite apenas viagens oficiais, válido até 2027, para tratar de questões comerciais  |  Embora o visto seja restrito a viagens oficiais, diplomatas afirmam que não há fiscalização rigorosa sobre os passos dos parlamentares. - Divulgação

Publicado em 29/07/2025, às 10h44   Embora o visto seja restrito a viagens oficiais, diplomatas afirmam que não há fiscalização rigorosa sobre os passos dos parlamentares. - Divulgação   Dani Oliveira

 O governo dos EUA concedeu um visto aos senadores brasileiros que permite que eles apenas participem de missões oficiais em nome do país.

Oito parlamentares desembarcaram no país nesta semana para tentar barrar a ameaça de Donald Trump de sobretaxar produtos brasileiros em 50%.

O visto estampado nos passaportes dos parlamentares exibe a frase “official travel only”, indicando que ele deve ser usado apenas para viagens oficiais. O visto durará até o início de 2027.

Esse tipo de autorização para entrada e permanência no país é concedido em geral para funcionários públicos, diplomatas ou representantes governamentais em missões oficiais.

Diplomatas, por exemplo, obtém esse tipo de visto quando viajam em missão. Quando querem passear, eles pedem o visto de turista. Alguns têm ambos no passaporte.

Na prática, segundo um diplomata, não há fiscalização sobre os passos dos representantes de governo que entram nos EUA com o visto de viagem oficial, e é possível passear por lá.

O grupo de senadores é integrado por Carlos Viana (Podemos-MG), Jaques Wagner (PT-BA), Rogério Carvalho (PT-SE), Nelsinho Trad (PSD-MS), Esperidião Amin (PP-SC), Teresa Cristina (PP-MS), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Fernando Farias (MDB-AL).

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