Universidade do RN fica sob mira de críticas após professor comemorar morte de ativista político americano
Após ironizar a morte de Charlie Kirk, professor da UERN enfrenta críticas de alunos e colegas em meio a debates sobre violência | A declaração do professor Marcos Luz gera forte repercussão na UERN e levanta questões sobre liberdade de expressão. - Divulgação
Publicado em 16/09/2025, às 07h45A declaração do professor Marcos Luz gera forte repercussão na UERN e levanta questões sobre liberdade de expressão. - Divulgação Dani Oliveira
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) ainda não se pronunciou oficialmente sobre a declaração do professor Marcos Luz, que ironizou a morte do ativista político norte-americano Charlie Kirk.
Em publicação, o docente escreveu: "Resumindo: ele puxou a descarga do banheiro”.
A fala, considerada ofensiva por alunos e colegas, gerou forte repercussão dentro e fora da academia.
Professor da UERN, Marcos Luz, que ironizou a morte do ativista político norte-americano Charlie Kirk.
Relembre o crime que chocou o mundo
• Quem era Charlie Kirk: fundador da organização conservadora Turning Point USA, comentarista e ativista de direita próximo ao ex-presidente Donald Trump.
• O assassinato: ocorreu em 12 de setembro de 2025, durante uma palestra na Utah Valley University. Kirk, de 31 anos, foi atingido por um tiro no pescoço e morreu no local.
• O suspeito: identificado como Tyler Robinson, de 22 anos, foi entregue pela própria família à polícia. Na casa dele, autoridades encontraram munições com mensagens escritas à mão como “Bella Ciao” e “Ei, fascista, tome!”.
O crime ocorreu em 12 de setembro de 2025, durante uma palestra na Utah Valley University. Kirk, de 31 anos, foi atingido por um tiro no pescoço e morreu no local.
• Investigações: a polícia trata o caso como crime político. Robinson teria manifestado hostilidade a Kirk em postagens online, além de guardar referências contra movimentos conservadores.
Repercussões sobre o caso
• No Brasil: a morte de Kirk provocou manifestações imediatas de políticos conservadores, como o governador Tarcísio de Freitas, que classificou o crime como “ataque à democracia”.
• No meio acadêmico: a PUCRS cancelou um evento com o historiador Eduardo Bueno após ele publicar vídeo comemorando a morte do ativista. O caso gerou debate sobre limites da liberdade de expressão no ambiente universitário.
Após o vídeo original ser apagado, Bueno voltou às redes para protestar contra o que considerou ser um episódio de censura.
Mas onde está a liberdade de expressão tão defendida pela extrema direita? Estou sendo censurado! Espero que os EUA invadam logo o Brasil para me defender!”, escreveu na nova publicação sobre o tema.
A PUCRS cancelou um evento com o historiador Eduardo Bueno após ele publicar vídeo comemorando a morte do ativista.
• No Rio Grande do Norte: a fala do professor da UERN reacendeu discussões sobre a responsabilidade de instituições públicas diante de manifestações que celebram violência.
Arte feita com inteligência artificial para representar a manifestação do professor da UERN sobre o assassinato do ativista político.
• Internacionalmente: veículos como The New York Times e BBC apontaram que o assassinato pode ampliar a polarização nos EUA, reforçando o clima de intolerância política às vésperas da eleição presidencial de 2026.
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