Política

Prisão domiciliar de Bolsonaro leva oposição a ocupar mesas da Câmara e do Senado

O ato é realizado como uma forma de protestar contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)  |  Os envolvidos na ocupação também buscam o impeachment de Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado - Reprodução/Internet

Publicado em 05/08/2025, às 14h54   Os envolvidos na ocupação também buscam o impeachment de Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado - Reprodução/Internet   José Nilton Jr.

Nesta terça-feira (5), um dia após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, parlamentares que o apoiam e representam a oposição ocuparam as mesas de direção que ficam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

O ato é realizado como uma forma de protestar contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A movimentação é classificada como extrema pelos próprios envolvidos, que têm como objetivo executar uma pressão sobre o Congresso para que sejam pautadas medidas como a anistia ampla para condenados por tentativa de golpe.

Os envolvidos na ocupação também buscam o impeachment de Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado.

Ocupação será mantida até acontecer um diálogo

Segundo os parlamentares, o ato irá continuar até que os presidentes das duas Casas (Hugo Motta, na Câmara, e Davi Alcolumbre, no Senado) aceitem conversar sobre as demandas que estão sendo pautadas pela oposição ou suspendam as sessões agendadas.

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O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que existe dificuldade em iniciar conversas com o presidente da Casa. “Há mais de 15 dias não conseguimos contato com Alcolumbre. Ocupamos as mesas e pretendemos obstruir os trabalhos até que sejamos ouvidos”.

Já na Câmara, o vice-presidente da Casa, Altineu Côrtes (PL-RJ), disse que irá pautar o projeto de anistia se o presidente Hugo Motta saia do Brasil. “Essa é a única maneira de trazer paz para o país”, disse.

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