Política
Publicado em 12/05/2025, às 07h04 Apesar das promessas de Lula sobre a volta da picanha à mesa, os preços continuam a subir, afetando o consumo. - Divulgação Dani Oliveira
Promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a picanha ficou 15,6% mais cara devido à inflação nos últimos 12 meses. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O instituto divulgou no última sexta (9) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,43% no mês de abril, e de 5,53% no acúmulo dos últimos 12 meses.
Outras carnes, como patinho e acém, tiveram altas ainda mais elevadas que a picanha nesse período, registrando um aumento de 24% e 25% nos preços, respectivamente. Nesse contexto, nem os ovos e o frango se salvaram, tendo acréscimo de 16,7% e 9,2%.
Apesar disso, o governo Lula (PT) segue prometendo que o “povo vai voltar a comer picanha”. Em fevereiro deste ano, ele disse que o preço “começou a cair”, e que a população poderia “estar certa de que vai voltar a comer a sua picanha, costela ou outro pedaço de carne que deseja”.
À época, ele afirmou à Rádio Tupi FM que os alimentos tiveram uma disparada de preços no último ano por causa das condições climáticas.
O governo tem estudado formas de conter a alta nos preços, ciente de que esse é um dos principais fatores que afetam a imagem da gestão petista. Sua principal aposta é que a supersafra prevista para este ano junto à valorização do real frente ao dólar ajude a reduzir os preços este ano.