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"O momento não é apropriado", diz presidente da CCJ sobre ampliar vagas na Câmara

O presidente da CCJ destaca que o foco deve ser em matérias de maior interesse para a população e economia. - Divulgação
Otto Alencar afirma que proposta de aumento não é prioridade no Congresso e não trará benefícios ao Brasil  |  O presidente da CCJ destaca que o foco deve ser em matérias de maior interesse para a população e economia. - Divulgação

Publicado em 08/05/2025, às 08h51   O presidente da CCJ destaca que o foco deve ser em matérias de maior interesse para a população e economia. - Divulgação   Dani Oliveira

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), afirmou à CNN que não é favorável, neste momento, à ampliação do número de vagas de deputados federais.

A Câmara aprovou, nesta semana, uma proposta que amplia o número de vagas na Casa de 513 para 531; agora, o texto precisa do aval do Senado.

“O momento não é apropriado. A gente tem no Congresso matérias de maior interesse. Essa não vai alterar nada para melhor no Brasil; não vai melhorar inflação, nem juros ou gerar oferta de emprego, ou impactar nas relações sociais”, disse.

O impacto estimado com a criação de mais vagas é de R$ 64 milhões. Além desse valor, haverá efeito cascata nas assembleias legislativas dos estados que normalmente repetem as mesmas regras para realidade local.

Com base no aumento de população no país, de acordo com o último Censo, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o Congresso adote um novo cálculo de representatividade por estado até 30 de junho deste ano.

O aumento da quantidade de vagas valeria para a Câmara que será eleita nas próximas eleições e começa a trabalhar em 2027.

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