Política

Moraes nega recurso da DPU e mantém execução da pena de Carla Zambelli

A Defensoria relatou que ainda caberiam outros recursos à Corte, e que a execução da pena seria prematura. No entanto, Moraes rejeitou a alegação  |  Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Valter Campanato/Agência Brasil

Publicado em 13/06/2025, às 17h26   Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Valter Campanato/Agência Brasil   Júnior Teixeira

Foi negado, nesta sexta-feira (13), um recurso apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU) que tinha como objetivo suspender a execução de pena de 10 anos de prisão a favor da deputada federal Carla Zambelli. O recurso foi negado por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Carla Zambelli foi condenada por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023. 

Na começo deste mês, Zambelli anunciou  que estava saindo do Brasil rumo à Itália, com o objetivo de cuidar de problemas de saúde. Porém, a viagem da deputada aconteceu antes da decisão do STF que determinou a execução imediata da pena. Com a fuga, Moraes ordenou que a defesa da parlamentar passasse a ser feita pela DPU.

Moraes rejeita argumentos da Defensoria

A Defensoria relatou que ainda caberiam outros recursos à Corte, e que a execução da pena seria prematura. No entanto, o ministro rejeitou a alegação.

LEIA TAMBÉM

PF localiza Carla Zambelli na Itália e aguarda decisão das autoridades para prisão

“Inexiste a contradição apontada”, afirmou Moraes em sua decisão. O ministro destacou que tanto Zambelli quanto o hacker Walter Delgatti apresentaram apenas “mero inconformismo” com a condenação.

Delgatti também foi condenado no mesmo processo que Zambelli, com pena de oito anos e três meses de prisão. De acordo com as investigações, ele foi o responsável técnico pela invasão, a mando da deputada.

Classificação Indicativa: Livre


Tags Política Alexandre de moraes Supremo tribunal federal Condenação Carla Zambelli DPU