Política

“Entre 2019 e 2022 é que o ladrão entra na casa”, diz ministro ao afirmar que fraude no INSS começou no governo Bolsonaro

A estimativa é que o prejuízo aos cofres públicos possa chegar a R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024 por causa das fraudes  |  Wolney Queiroz Maciel, ministro da Previdência Social - Reprodução/Internet

Publicado em 15/05/2025, às 13h40   Wolney Queiroz Maciel, ministro da Previdência Social - Reprodução/Internet   Redação

O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel, afirmou que o esquema de fraudes em aposentadorias e pensões do INSS foi consolidado entre 2019 e 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Entre 2019 e 2022 é que o ladrão entra na casa”, declarou. 

De acordo com Wolney, a prática irregular foi descoberta e encerrada pela atual administração. A declaração foi dada nesta quinta-feira (15), durante uma audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado. 

O ministro pontuou que a fragilidade legal criada naquele período facilitou a atuação de empresas fraudulentas, que se aproveitaram da exclusão da exigência de revalidação anual dos descontos em benefícios previdenciários.

Wolney substituiu Carlos Lupi no comando da Previdência após a revelação do esquema de desvio de recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Ministro cita Lei como facilitadora da fraude

O ministro responsabilizou a Medida Provisória 1.007/2019, convertida na Lei 14.438/2022, como determinante para o aumento dos descontos indevidos. A proposta original previa controles mais rígidos, mas foi modificada pelo Congresso e sancionada sem vetos por Bolsonaro. 

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