Polícia

Jovem é estuprada e morta pelo padrasto; confira motivação e desfecho desse crime brutal

Suspeito confessou os crimes após mandado de prisão em Pureza, RN, onde a vítima foi encontrada com sinais de estrangulamento  |  Delegado revela que a motivação do crime foi o medo do padrasto de que a vítima contasse à mãe sobre o abuso sofrido. - Divulgação

Publicado em 04/07/2025, às 11h28   Delegado revela que a motivação do crime foi o medo do padrasto de que a vítima contasse à mãe sobre o abuso sofrido. - Divulgação   Dani Oliveira

Policiais civis cumpriram um mandado de prisão preventiva contra um homem suspeito de estuprar e matar a própria enteada em um distrito no município de Pureza, no Rio Grande do Norte. De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito confessou os crimes, cometidos em junho do ano passado, durante depoimento prestado nesta quinta-feira (4). A vítima foi identificada como Maria Izabela Lima de Oliveira, de apenas 15 anos.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo delegado Felipe Câmara, as investigações tiveram início a partir do acionamento da Polícia Civil para um possível caso de suicídio ocorrido naquele município. Ao chegarem ao local, os policiais civis identificaram sinais no corpo da vítima incompatíveis com a versão apresentada, apontando para um possível caso de morte por estrangulamento.

Comprovação da causa da morte

Exames periciais analisados pelo ITEP confirmaram que, de fato, a morte havia ocorrido por estrangulamento. Os laudos do ITEP também identificaram na vítima indícios de violência sexual recente.

No entanto, o material biológico encontrado não permitia, naquele momento, a identificação do autor. Durante as diligências, a equipe de policiais constatou contradições nos depoimentos prestados pelo investigador, que era padrasto da vítima. Hoje, no momento do cumprimento desse mandato de prisão, ele acabou confessando ter praticado o homicídio utilizando um fio binário.

A motivação para o crime brutal

Ainda de acordo com Câmara, a motivação teria sido o temor de que a vítima revelasse o ocorrido para sua mãe. O homem afirmou ainda que, posteriormente, confessou à companheira e mãe da vítima, mas que não houve comunicação por parte dela à polícia. O investigador foi conduzido para essa unidade policial, onde foram realizados procedimentos cabíveis e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá a disposição da Justiça.

Classificação Indicativa: Livre


TagsmorteRio grande do norteViolênciaPolícia civilPrisãoJustiçaInvestigaçãoEstuproMandadoJovemItepCrimeHomicídioCompanheiraPurezaConfissãoPadrastoEstrangulamentoMaria izabelaLima de oliveira