Polícia

[VÍDEO] Golpe Pix: Grupo criminoso que obteve mais de R$239 milhões é desarticulado com prisão no RN

A operação nacional revelou uma estrutura criminosa especializada em invasões e fraudes por meio de pix, com prisões em vários estados brasileiros  |  Além do suspeito no RN, outros dois foram detidos em Pernambuco e São Paulo, envolvidos na invasão de sistemas e execução de fraudes. - Divulgação

Publicado em 16/09/2025, às 12h54   Além do suspeito no RN, outros dois foram detidos em Pernambuco e São Paulo, envolvidos na invasão de sistemas e execução de fraudes. - Divulgação   Dani Oliveira

Um homem de 26 anos foi preso durante a deflagração de uma operação nacional contra crimes cibernéticos na cidade de Extremoz, na Grande Natal. De acordo com a Polícia Civil, ele é suspeito de integrar um grupo responsável por obter mais de 239 milhões de chaves Pix.

A investigação da Polícia Civil identificou a existência de uma estrutura criminosa altamente técnica e compartimentada, que atuava em âmbito nacional, especializada em invasão de sistemas governamentais, estelionato eletrônico e falsificação de documentos. O grupo obteve acesso a dados sensíveis, como informações de inteligência da segurança pública, sistemas de trânsito e mais de 239 milhões de chaves Pix.

O alvo preso no Rio Grande do Norte, de 26 anos, desempenhava papel estratégico como intermediário do esquema, tendo criado uma plataforma de “puxadas” (consultas ilegais de dados) em grupos virtuais, com o objetivo de atrair outros criminosos e comercializar informações sigilosas. Essas informações eram revendidas a fraudadores, que as utilizavam para aplicar golpes em vítimas em diversos estados.

Outra prisão
Além do investigado detido em Extremoz, também foram presos nesta fase um homem em Pernambuco, identificado como a “fonte” dos dados, responsável por invadir os sistemas e repassar informações, e outro investigado em São Paulo, que atuava diretamente na execução de fraudes contra médicos gaúchos, já investigadas nas fases anteriores da operação.

Com essa etapa, a Polícia Civil conseguiu mapear toda a cadeia de atuação criminosa: desde a “fonte” responsável pelas invasões, passando pelos intermediários que gerenciavam as plataformas de distribuição, até os executores finais que aplicavam os golpes.

A “Operação Medici Umbra 3 – A Fonte” cumpriu mandados nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo, mobilizando mais de 50 policiais civis. A ação contou com o apoio das Polícias Civis do RN, de Pernambuco e de São Paulo, reforçando a integração no combate a crimes cibernéticos de alta complexidade.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte reafirma o compromisso em colaborar com operações integradas, visando desarticular organizações criminosas que atuam no ambiente digital e assegurar a responsabilização criminal de todos os envolvidos.

Classificação Indicativa: Livre


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