Negócios
Publicado em 27/06/2025, às 12h39 Os dados mostram que 10 categorias concentram a maior parte das importações - Reprodução/Freepik Redação
Entre janeiro e maio deste ano, o Brasil destinou US$ 112,5 bilhões à importação de mercadorias, conforme levantamento da B2Gether com base na plataforma Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O ranking revela que combustíveis, insumos agrícolas e produtos farmacêuticos figuram entre os itens mais comprados pelo país no mercado internacional. Os óleos combustíveis refinados, utilizados como fonte de energia em veículos, maquinário industrial e usinas termoelétricas, lideram a lista e respondem por 5,3% do total importado no período — o equivalente a US$ 6 bilhões.
Em seguida, aparecem produtos diversos da indústria de transformação, que incluem desde materiais de construção até alimentos processados, com participação de 4,5% (US$ 5,1 bilhões). Os adubos e fertilizantes químicos vêm logo depois, somando US$ 4,9 bilhões em compras, destinados a impulsionar a produtividade agrícola.
Os motores e máquinas não elétricos, peças automotivas e medicamentos completam os primeiros lugares do ranking. No total, 10 categorias concentraram a maior parte dos desembolsos com importações no período.
Veja abaixo os produtos mais importados pelo Brasil em 2025:
1️⃣ Óleos combustíveis refinados – US$ 6 bilhões (5,3%)
2️⃣ Produtos diversos da indústria de transformação – US$ 5,1 bilhões (4,5%)
3️⃣ Adubos e fertilizantes químicos – US$ 4,9 bilhões (4,4%)
4️⃣ Motores e máquinas não elétricos – US$ 4,2 bilhões (3,7%)
5️⃣ Partes e acessórios de veículos automotivos – US$ 3,7 bilhões (3,3%)
6️⃣ Medicamentos e produtos farmacêuticos de uso humano – US$ 2,8 bilhões (3,6%)
7️⃣ Válvulas, tubos, diodos e transistores eletrônicos – US$ 3,3 bilhões (2,9%)
8️⃣ Outros medicamentos, incluindo veterinários – US$ 3 bilhões (2,7%)
9️⃣ Compostos químicos avançados (ácidos nucléicos, sulfonamidas etc.) – US$ 3 bilhões (2,6%)
🔟 Óleos brutos de petróleo – US$ 2,8 bilhões (2,5%)
Os dados reforçam a importância das importações tanto para a matriz energética do país quanto para setores estratégicos, como o agronegócio e a indústria farmacêutica.