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TAP será privatizada; como ficam as rotas entre Portugal e Brasil?

O governo português enfrenta oposição e decide pela privatização parcial da TAP, com possíveis fases futuras ainda indefinidas  |  A privatização parcial da TAP é uma resposta à pressão política, com foco na preservação de rotas essenciais e sede em Portugal. - Divulgação

Publicado em 23/06/2025, às 11h28   A privatização parcial da TAP é uma resposta à pressão política, com foco na preservação de rotas essenciais e sede em Portugal. - Divulgação   Dani Oliveira

Sem maioria e refém dos partidos de oposição no Parlamento, o governo de Portugal decidiu pela privatização parcial da TAP ao invés de vender 100% da cia. aérea.

Em seu programa aprovado pelos deputados, o governo incluiu uma “primeira fase do processo de privatização”. Segundo o Diário de Notícias, a venda será de 49%.

As duas siglas de oposição, Chega (ultradireita) e Partido Socialista-PS (centro-esquerda) seriam contra a privatização total da cia. aérea a grupos estrangeiros privados.

O programa do governo deixa a ideia que uma segunda fase poderia acontecer, mas sem especificar valores e datas para o começo de um possível novo processo.

A proposta do governo assegura a “manutenção da sede e centro operacional da TAP em Lisboa”, assim como preserva rotas consideradas cruciais: a maioria conectada ao Brasil.

Na apresentação das medidas para os quatro possíveis anos de mandato, o governo considerou que o processo de privatização lançou a TAP numa “encruzilhada quanto ao futuro”.

A dissolução do Parlamento e as eleições que aconteceram em 18 de maio atrasaram o processo de privatização da TAP, marcado para o primeiro trimestre. A previsão é que ocorra neste segundo semestre.

Com 80 anos, a TAP pode chegar aos 100 voos semanais do Brasil para Portugal. A rota brasileira é considerada uma vitrine para a privatização da empresa portuguesa.

No fim de 2024, foram atingidos dois milhões de passageiros nas rotas entre Portugal e Brasil.

 

 

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