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Avião com assento em pé; você toparia voar assim para ter passagem aérea mais barata? Veja o que as companhais já planejam para 2026

Descubra como a ideia de assento em pé pode revolucionar o setor aéreo e tornar passagens de avião mais acessíveis para os passageiros  |  Entenda a proposta polêmica que promete aumentar a lotação dos aviões e reduzir custos em voos curtos. - Divulgação

Publicado em 19/09/2025, às 10h48   Entenda a proposta polêmica que promete aumentar a lotação dos aviões e reduzir custos em voos curtos. - Divulgação   Dani Oliveira

A busca por reduzir custos no setor aéreo tem levado companhias a propostas cada vez mais ousadas. Depois da ideia de assentos em dois andares, outro conceito polêmico voltou a ganhar força: permitir que passageiros viagem quase em pé, em assentos que lembram bancos de bicicleta.

A promessa é clara — mais espaço para transportar gente e passagens mais baratas, sobretudo em voos curtos. Mas será que os viajantes topariam essa experiência?

A origem da ideia

O conceito não é novo. Há mais de 10 anos, o CEO da Ryanair, Michael O’Leary, já defendia a possibilidade de abolir parte das poltronas tradicionais. A proposta ganhou novo fôlego em 2018, quando a fabricante italiana Aviointeriors apresentou o modelo Skyrider 2.0.

O design, que mistura banco de bicicleta com encosto compacto, permitiria aumentar a lotação dos aviões em até 20%, atraindo principalmente as companhias de baixo custo na Europa.

Mais barato, mas menos confortável

Segundo os defensores, a ideia é semelhante ao que já acontece em ônibus ou metrôs lotados, com a diferença de tarifas mais acessíveis. Para voos curtos — de até duas horas — os assentos reduziriam os preços ao abrir mão do conforto.

Por outro lado, especialistas apontam riscos: desconforto físico, impacto à saúde em longos períodos e dúvidas sobre a segurança em casos de turbulência ou emergências.

A fabricante, no entanto, garante que o projeto segue normas internacionais e poderia ser usado apenas em rotas específicas.

Quando pode acontecer?

As estimativas indicam que esse modelo de cabine deve começar a ser testado a partir de 2026. Até lá, segue a dúvida: será que os passageiros aceitariam abrir mão da poltrona tradicional em troca de tarifas mais baratas?

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