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Publicado em 02/05/2025, às 10h16 Foto: Bernat Armangue/AP Photo. Redação
O Vaticano instalou, nesta sexta-feira (2), a chaminé que anunciará a escolha do sucessor de Francisco como chefe da Igreja Católica.
O Vaticano instalou, nesta sexta-feira (2), a chaminé que anunciará a escolha do sucessor de Francisco como chefe da Igreja Católica. Entenda o ritual de escolha do novo papa: https://t.co/OETdUO4jrE pic.twitter.com/4acL91TQMs
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O conclave, reunião dos cardeais da Igreja Católica para eleger o novo pontífice, está marcado para começar na quarta-feira, 7 de maio. Desde a segunda passada, a Capela Sistina está fechada para visitação para dar início às preparações necessárias.
Um total de 133 cardeais votarão sob os afrescos de Michelangelo, para escolher o novo líder espiritual.
Como funciona o ritual de escolha
O conclave é o ritual secular que marca a eleição dos novos papas. A palavra vem do latim cum clave - fechado a chave – e remete à votação secreta que é realizada na Capela Sistina, no Vaticano, de onde é lançada a fumaça branca quando o novo pontífice é escolhido.
Após os rituais do velório e sepultamento do papa, o Vaticano passa por um período de luto de nove dias, quando convoca o Colégio Cardinalício. Os cardeais ficam instalados na Casa Santa Marta. É o mesmo local onde Jorge Mario Bergoglio decidiu viver, ao renunciar ao apartamento papal no Palácio Apostólico.
Antes da votação propriamente, ocorrem as reuniões gerais em que todos os cardeais participam e discutem os problemas da igreja e do mundo atual. A partir dali, começa-se a delinear perfis que possam assumir o papel de bispo de Roma, de papa.
Para a segunda parte, a votação na Capela Sistina, participam apenas os cardeais com menos de 80 anos. O número máximo de cardeais eleitores é estabelecido em 120, embora atualmente haja 135 com direito a voto - e, como no passado, podem ser concedidas exceções. Normalmente, o novo papa é escolhido entre cardeais que estão na capela, mas nada impede que alguém que está fora seja eleito.
No dia do conclave, da votação a portas fechadas, os cardeais dirigem-se à Basílica de São Pedro para a missa presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, que atualmente é o italiano Giovanni Battista Re. Em seguida, eles seguem em procissão para a Capela Sistina, preparada com bancos para as votações e o fogareiro onde serão queimadas as cédulas e anotações. Nesse momento, é proibido o uso de dispositivos eletrônicos ou qualquer contato com o exterior.
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