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URGENTE: Servidores terceirizados da saúde do RN aprovam greve em razão de atrasos nos pagamentos

Os atrasos nos salários e no vale-alimentação estão acontecendo de maneira recorrente, fazendo com que os servidores adotassem a medida  |  A paralisação será mantida até que todos os valores devidos sejam quitados - Reprodução/Instagram-Sipern

Publicado em 13/10/2025, às 14h21 - Atualizado às 14h23   A paralisação será mantida até que todos os valores devidos sejam quitados - Reprodução/Instagram-Sipern   José Nilton Jr.

Em resposta ao atraso no pagamento dos salários referente ao mês de setembro de 2025, trabalhadores terceirizados que atuam na Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap/RN) decidiram aprovar um aviso de greve permanente. A decisão foi tomada após a realização de assembleias feitas com o Sindicato da categoria.

Segundo informações presentes na publicação do "Sipern Trabalhador" no Instagram, os atrasos nos salários e no vale-alimentação estão acontecendo de maneira recorrente, fazendo com que os trabalhadores adotassem a medida de paralisação como uma maneira de pressionar o cumprimento das obrigações trabalhistas.

A situação foi formalmente registrada na Ata de Audiência de Mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/RN), sob o número 13622.200101/2025-70. Participaram das assembleias funcionários das empresas Justiz, Fortex e JMT, que são responsáveis por parte dos serviços prestados à rede estadual de saúde.

Greve pode começar no dia 16 de outubro

O sindicato que representa os terceirizados informou na publicação que, caso os pagamentos não sejam efetuados até a próxima quarta-feira (15), a categoria dará início à greve por tempo indeterminado a partir da quinta-feira (16). A paralisação será mantida até que todos os valores devidos sejam quitados.

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Os trabalhadores ainda informam que o movimento será suspenso de maneira imediata se o pagamento for realizado dentro do prazo, demonstrando abertura ao diálogo e disposição para retomar as atividades.

Serviços essenciais terão funcionamento mínimo

Para evitar prejuízos graves à população, foi informado que serão mantidas escalas mínimas de até 30% do efetivo, garantindo o funcionamento dos serviços essenciais durante o período de greve.

A medida tem como objetivo equilibrar o direito de greve dos trabalhadores com a necessidade de manter a assistência básica em saúde. 

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