Wolf Maya expõe passado, sexualidade e desabafa sobre filhos não nascidos

O diretor e ator Wolf Maya, de 71 anos, falou abertamente sobre sua sexualidade e sobre as experiências que marcaram sua trajetória. Ele afirmou acreditar que “o ser humano naturalmente é bissexual” e explicou como lida com a própria identidade.

Contou que se considera mais homoafetivo do que homossexual e destacou que sempre buscou uma sexualidade próxima e criativa. Para ele, essa relação interna está resolvida há bastante tempo.

Também revelou que já passou por momentos delicados relacionados à paternidade. Disse que deixou de ter três filhos, que poderiam estar vivos hoje, e que adoraria que tivessem nascido.

Na época, segundo Wolf, suas parceiras decidiram interromper a gestação, em um período em que ele próprio vivia sem esperanças e isso refletia em seus relacionamentos.

Apesar disso, é pai de duas filhas: a atriz Maria Maya, de 44 anos, fruto da relação com a diretora Cininha de Paula, e Manuela Maya, de 37, relações públicas, filha da produtora Vânia de Brito. Além delas, criou um filho e o considera igualmente maravilhoso.

Ao falar sobre suas preferências, Wolf destacou que sua atração não se limita a gêneros. Disse que gosta de homens sem preconceito por serem homens e de mulheres sem preconceito por serem mulheres.

Para ele, o que importa é a libido. Comentou ainda que não conseguiria fazer um homem feliz em um casamento, mas não julga essa possibilidade, nem em si mesmo.

Conhecido pelo trabalho como diretor de novelas na TV Globo e por sua trajetória no teatro, Wolf também refletiu sobre como as novas gerações lidam com identidade e afetividade. Observou que os jovens de hoje não têm mais tantos tabus, o que considera libertador.

Famoso por revelar talentos na televisão, ele também comentou os antigos rumores sobre os chamados “testes de sofá” nos bastidores da Globo. Negou essas histórias e afirmou que isso é pura imaginação.

Riu ao dizer que, inclusive, foi até lesado por essas fantasias. Acrescentou que o sofá era a última coisa que lhe interessava, já que o ritmo de trabalho mal permitia parar.

Finalizou dizendo que sempre foi muito envolvido com sua vida afetiva e que jamais misturou relações pessoais com o ambiente profissional.

Classificação Indicativa: Livre