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Publicado em 14/05/2025, às 17h49 Segundo a advogada, a cliente descartou a possibilidade de adquirir outra boneca e ainda solicitou a divisão dos custos relacionados à aquisição da bebê reborn - Reprodução/Globoplay Redação
Uma situação inusitada envolvendo um bebê reborn (boneca hiper-realista que simula um recém-nascido) foi parar no campo jurídico. A advogada Suzana Ferreira relatou, em um vídeo publicado nas redes sociais, que foi procurada por uma cliente que quer regulamentar a guarda do brinquedo após o fim do relacionamento com o companheiro com quem o “adotou”.
“Ela constituiu uma família e a bebê reborn fazia parte dela. O relacionamento não deu certo, mas a outra parte insiste em conviver com a boneca, por causa do apego emocional”, explicou Suzana.
Segundo a advogada, a cliente descartou a possibilidade de adquirir outra boneca e ainda solicitou a divisão dos custos relacionados à aquisição da bebê reborn e de seu enxoval, que teria sido pago exclusivamente por ela. O valor da boneca, segundo ela, seria elevado.
O caso, que já chama atenção por si só, ganha mais complexidade por envolver também um perfil do brinquedo no Instagram, criado e administrado durante o relacionamento.
“A outra parte quer ser coadministradora porque o perfil está rendendo monetização, publicidade e crescendo bastante. Hoje é um ativo digital com retorno financeiro”, afirmou a advogada.
Suzana também pontuou que o episódio levanta questionamentos para o Judiciário, que poderá ter que lidar com demandas emocionais, digitais e patrimoniais cada vez mais diversas.